Inteligência Social
Luciana Quintão recebe quadro pintado por estudantes da CAF, que reproduz a capa do livro Inteligência Social – a perspectiva de um mundo sem fome(s).
Escolhas inteligentes
“É preciso conhecer a realidade que nos cerca para fazer escolhas inteligentes. É necessário escolhermos com consciência, já que nossas escolhas têm consequências para o bem ou para o mal.
Autoconhecimento e conhecimento sobre a realidade que nos cerca permitem um olhar inteligente para novas propostas de transformação social.”
Luciana Quintão
O conceito de Inteligência Social
Nós seres humanos temos o privilégio de sermos dotados de várias inteligências. Temos a lógico-matemática, linguística, corporal, intrapessoal, interpessoal, especial, emocional e outras. Em sua essência, a inteligência é a faculdade, de conhecer, de compreender; é a habilidade para entender e solucionar adversidades ou problemas, adaptando-se a circunstâncias novas.
Mas será que estamos usando a nossa inteligência em prol do bem comum? É inteligente destruir o meio ambiente e os recursos naturais? É inteligente semear o mal, a desigualdade e a violência? Jogar lixo na rua? Desperdiçar alimentos, água, contaminar o solo? Deixar que milhões de pessoas sejam vítimas da pobreza e da fome?
Para Luciana Quintão, fundadora do Projeto Inteligência Social, não estamos usando a nossa inteligência, nossos talentos e conhecimentos como deveríamos, em prol do coletivo. Por esta razão, ela trouxe um novo olhar para o conceito de Inteligência Social, em seu livro Inteligência Social – a perspectiva de um mundo sem fome(s). O conceito é expandido para a sociedade de uma forma ampla, com todas as camadas ou partes que a compõem integradas e correlacionadas conscientemente, no intuito de criar um tecido social saudável a ser composto por todos, visando a transformação social.
Em seu livro, Luciana afirma que o germe da Inteligência Social nasce no indivíduo, a partir de suas escolhas e ações, mas perpassa todas as áreas que compõem uma sociedade ao ser aplicado para o bem coletivo.
A Inteligência Social tem que estar a serviço da coletividade, tendo interface com a inteligência política, econômica, educacional e todas as outras áreas que servem, ou são necessárias à sociedade.
Para Luciana, promover a Inteligência Social é se colocar a serviço do bem, visando o desenvolvimento econômico e social com sustentabilidade, colocando o ser humano e o meio ambiente no centro de todas as ações. Esta nova forma de pensar e de agir se faz necessária, para que possamos mudar paradigmas e viver em um mundo mais justo e sustentável. Vivemos em um mundo hiper conectado, no qual a sustentabilidade do conjunto depende de todos nós. É urgente pararmos de destruir, para depois ter que construir.
A solução para os problemas da humanidade está em cada um de nós, na nossa forma de pensar e de estar no mundo. A prática da Inteligência Social revela a potência de cada ser humano como célula construtora de uma sociedade mais justa e empática.
Inteligência Social
A perspectiva de um mundo sem fome(s)
Luciana C. Quintão