“Penso, logo existo”, a famosa máxima de René Descartes nos convida a fazer uma reflexão: se somos o que pensamos, logo, somos o que aprendemos. A pergunta agora é: Como e para que existimos? Qual é o objetivo de nossas vidas? Como devemos agir para alcançar nossos objetivos? Em que sociedade queremos viver? Na realidade, em última análise, nós somos o que entendemos e/ou o que sabemos e, por essa razão, a educação é importantíssima para que o conhecimento seja utilizado e construído da forma mais sólida possível para melhor dimensionar o nosso viver.
Educar é dar luz à verdade, ao conhecimento que tem base em métodos e conclusões científicas e fenomenológicas que se apresentam de uma forma incontestável, com resultados recorrentes.
A sociedade que não educa é massacrante e involuída. Escolas sem infraestrutura e professores não habilitados passam ao largo do centro de questões determinantes, restringindo o potencial de desenvolvimento do aluno. O professor deve ter seu trabalho reconhecido, ser bem formado e se manter informado para desenvolver bem seu papel.
Nós, do Projeto Inteligência Social, temos plena convicção que escolas são um dos grandes agentes transformadores da sociedade: além do poder do conhecimento, é na sala de aula que aprendemos sobre cidadania e formamos nosso senso crítico, discernimento do certo e errado e nossos princípios morais e éticos. É na sala de aula que se moldam cidadãos ativos e conscientes, habilitados para construir um futuro justo e sustentável.
A real visão do Brasil (e a importância da prática da Inteligência Social) deveria ser apresentada nas escolas desde o Ensino Fundamental, e não apenas ser mostrada muitas vezes, superficialmente, em algumas faculdades. Isso é simplesmente inaceitável – assim como, não estimular os adolescentes e jovens adultos a serem cidadãos e se dedicarem a trabalhar, sem demagogia, para construir um país melhor, por intermédio de uma participação inteligente, contínua e ativa. Essas omissões têm um preço muito alto para toda a sociedade e fazem com que as fomes permaneçam.
Sabemos do enorme potencial que as crianças, adolescentes e jovens carregam dentro de si. Precisamos incentivá-los para que percebam o impacto de suas escolhas no futuro que estão construindo e reconheçam a importância da juventude na busca por soluções devidas do poder público. É na escola que nossas crianças aprendem quais são seus princípios e valores, e como usar sua inteligência e conhecimento para se tornarem verdadeiros cidadãos de bem na sociedade e no mundo.
A qualidade de vida da juventude passa pela educação, pois ela é fundamental para que os jovens possam se preparar para o futuro, desenvolvendo um pensamento crítico. Investir nas escolas, na educação e nos jovens é investir no futuro da nossa nação e assim, fazer a mudança estrutural que nosso país tanto precisa.