Quando falamos de Inteligência Social, estamos falando de uma maneira de pensar e repensar todas as frentes que compõem a realidade que vivemos: política, econômica, social e ambiental. É um conceito que pode e deve ser aplicado em todos estes âmbitos, através de um planejamento inteligente e funcional que resulta em um tecido social saudável e sustentável, livre de carências e miséria.

Nesse sentido, o primeiro passo é reconhecer as grandes questões que enfrentamos atualmente em cada uma dessas áreas, e então compreendê-las, refletindo sobre os seguintes pontos: 1- como chegamos até aqui (a origem do problema); 2- como podemos remediar a situação atual e evitá-la no futuro de forma sustentável; 3- todas essas questões estão interconectadas e fazem parte do mesmo sistema.

É esta inteligência que permite construir uma estrutura social justa, equilibrada e, se possível, tecnologicamente avançada, em que estejam assegurados os direitos humanos e civis – dentre os quais, a liberdade é o valor supremo – assim como a preservação e respeito ao meio ambiente. Essa é a forma sólida e saudável de viver e conviver, levando em consideração as necessidades humanas – materiais e emocionais – e promovendo o desenvolvimento econômico, sem destruir os recursos naturais, sempre considerando a continuidade de todas as espécies.

Na Inteligência Social, não há lugar para a negligência do bem-estar geral, a injustiça social e o uso indevido dos recursos. É necessário tratar e cuidar desse país para sair de onde nos encontramos e ir para onde queremos e precisamos chegar.

O germe da Inteligência Social nasce dentro do indivíduo, mas se manifesta ao ser aplicado para o bem coletivo. Desta forma, a consciência e educação sobre coletividade são pilares importantíssimos para estimular os adolescentes e os jovens adultos a serem cidadãos e se dedicarem a trabalhar, sem demagogia, para construir um país melhor, por intermédio de uma participação inteligente, contínua e ativa.