Portal de Notícias
Uma seleção de notícias especialmente extraída de diversos canais de comunicação, com conteúdo relacionado à Inteligência Social e como praticá-la.
A alimentação escolar no combate ao desperdício de alimentos
ONU Brasil | 15 de outubro de 2024
É essencial que as ações de combate ao desperdício de alimentos sejam institucionalizadas no ambiente escolar, como parte das ações pedagógicas e curriculares
Enfrentar o desperdício de alimentos se torna cada vez mais urgente quando nos deparamos com dados alarmantes do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) que indicam que 1 bilhão de toneladas de alimentos foram jogadas fora em 2022. Isso equivale a cerca de um quinto de toda a produção global. Enquanto isso, 41 milhões de pessoas na América Latina e no Caribe, além de 733 milhões no mundo, enfrentam a fome, de acordo com o relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e outras agências da ONU.
O desperdício de alimentos ocorre, em significativa parte, no consumo final, seja no varejo, seja nas residências. No ambiente escolar, esse diálogo abrange desde o planejamento das compras, a preparação e o consumo das refeições pelos estudantes até o descarte de sobras e resíduos gerados durante a alimentação. Para enfrentar esse problema, é necessário adotar medidas que envolvam todas as etapas do processo de desenvolvimento dos programas de alimentação escolar.
Uma das ações mais eficazes na redução do desperdício é o planejamento adequado das compras de alimentos, sempre considerando o diálogo entre gestores, nutricionistas e agricultores. A valorização da sazonalidade e da cultura alimentar local, o incentivo a circuitos curtos de produção e consumo, e a capacitação de agricultores familiares para atender às demandas dos programas de alimentação escolar também são medidas essenciais.
Para saber mais:
https://brasil.un.org/pt-br/281188-artigo-alimentação-escolar-no-combate-ao-desperdício-de-alimentos
Educação que convença as crianças de que o mundo não está condenado
Revista Educação | 02 de outubro de 2024
Nos EUA, reconhecendo que os estudantes precisam saber mais sobre as mudanças climáticas e agir, agências federais lançam guia sobre alfabetização climática; já o Colorado inaugurou um selo de alfabetização climática incluso nos diplomas do ensino médio
Até os nove anos de idade, Aisha O’Neil cresceu no Parque Nacional de Zion, em Utah, Estados Unidos, onde seu pai era guarda florestal. “Aquele lugar me criou tanto quanto minha família”, conta. Seu amor pelos penhascos de arenito e cavernas do parque se tornou a base de sua paixão pelo meio ambiente e por garantir um futuro no qual seus próprios filhos pudessem desfrutar das mesmas experiências que ela.
Mas O’Neil nunca aprendeu muito sobre mudanças climáticas na escola. O que ela aprendeu veio das notícias, e foi “dramaticamente horripilante”, diz. “Comecei a ver artigos todos os dias — esta cidade está pegando fogo, essas pessoas foram evacuadas.”
Como veterana do ensino médio no ano passado, na zona rural de Durango, Colorado, O’Neil iniciou um grupo estadual de ação climática chamado Good Trouble. Ela e outros estudantes fizeram campanha por uma legislação estadual para criar um ‘selo de alfabetização climática’ que os formandos do ensino médio em todo o Colorado pudessem ganhar.
Graças em parte ao lobby deles, o projeto de lei foi aprovado com apoio bipartidário, e O’Neil se tornou parte do primeiro grupo de estudantes a ganhar o selo em seu diploma nesta primavera. “Uma educação sem fazer referência às mudanças climáticas não é completa”, defende a estudante. “Você não pode dizer que está educando crianças sobre o nosso futuro sem dizer a elas como será esse futuro.”
Veja a reportagem na íntegra:
https://porvir.org/escola-publica-brasileira-final-premio-internacional-educacao/?utm_source=Porvir&utm_campaign=570a21d3d2-Newsletter_21.9.24_Outros&utm_medium=email&utm_term=0_9ba572b4f0-2d56172c30-%5BLIST_EMAIL_ID%5D
Escola pública brasileira está a um passo de prêmio que elege as melhores do mundo
Por Vir | 19 de setembro de 2024
A Escola Deputado Pedro Costa, em SP, destaca-se por programas de xadrez, atletismo e ginástica, com foco no desenvolvimento integral.
A Escola Estadual Deputado Pedro Costa, localizada em São Paulo (SP), foi anunciada nesta quinta-feira (19) como uma das três finalistas do World’s Best School Prizes (Prêmio Melhor Escola do Mundo) de 2024, na categoria Colaboração Comunitária.
Organizado pela plataforma T4 Education, em parceria com a Fundação Lemann, Accenture e American Express, o prêmio é considerado um dos mais importantes na área da educação. Este ano, os vencedores dividirão um total de US$ 50 mil (R$ 275 mil).
A Escola Deputado Pedro Costa atende a estudantes de ensino fundamental e se destaca por programas de xadrez, atletismo e ginástica artística, com foco no desenvolvimento integral e na integração social.
Vera Iaconelli: modelo de sociedade atual nos adoece
Revista Educação | 13 de setembro de 2024
Psicanalista convida a propor maneiras saudáveis de viver em sociedade, cuja criança não seja tratada como estorvo e que a mãe não seja sobrecarregada. Mais que entender que o sistema neoliberal gera ansiedade, a questão está em como inibir esse feito.
Quando critica o modelo que rege a sociedade atual — egoísta, que só pensa em lucrar, sem se importar com a saúde mental das pessoas —, o que Vera Iaconelli busca é mostrar à população que o neoliberalismo está fazendo as pessoas adoecerem e que as estruturas precisam ser questionadas para um outro modelo se firmar. Para ela, devemos nos inspirar em modos de vida coletivo, característicos dos povos originários.
Doutora em psicologia e psicanalista, Vera é conhecida por esclarecer o quanto a maternidade, devido a questões sociais históricas, sobrecarrega as mães. “É sempre perigoso pensarmos que o problema das crianças, do cuidado com as crianças, se resume à divisão de tarefas entre homens e mulheres no âmbito privado. Isso é um pensamento neoliberal que desincumbe a sociedade como um todo, as empresas e o Estado, da sua função de equalizar essas relações de cuidado”, enfatiza nesta entrevista.
Veja a entrevista em:
https://revistaeducacao.com.br/2024/09/13/vera-iaconelli/
Brasil gasta anualmente US$ 3,6 mil por aluno da rede pública; média de países da OCDE passa de US$ 11 mil
G1 | 10 de setembro de 2024
Levantamento ‘Education at a Glance’ compara índices educacionais de países que são referência em desenvolvimento humano, como Luxemburgo, Suíça e Noruega. Brasil não integra o grupo, mas participa do estudo como parceiro.
Quanto o governo investe, por ano, em cada aluno da rede pública na educação básica e nas universidades? No Brasil, a média é de US$ 3.668 (cerca de R$ 20,5 mil). Já entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que são referência em desenvolvimento humano, o patamar é mais do que o triplo disso: US$ 11.914 (R$ 66,5 mil).
É o que indica o relatório “Education at a Glance 2024”, divulgado nesta terça-feira (10) para trazer as atualizações dos indicadores internacionais ligados à educação.
Confira a reportagem na íntegra:
https://g1.globo.com/educacao/noticia/2024/09/10/brasil-gasta-anualmente-us-36-mil-por-aluno-da-rede-publica-media-de-paises-da-ocde-passa-de-us-11-mil.ghtml
Nova lei sancionada reforça educação sobre mudança climática e biodiversidade no Brasil
Instituto Global | 19 de agosto de 2024
Avanço legislativo coloca o Brasil na vanguarda da educação ambiental na América Latina, demonstrando um compromisso com o desenvolvimento sustentável.
Em uma movimentação para aprimorar a consciência ambiental no Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sansionou a Lei nº 14.926/2024, que amplia a Política Nacional de Educação Ambiental para incluir tópicos cruciais como mudanças climáticas, proteção da biodiversidade e riscos de desastres socioambientais. As novas diretrizes entrarão em vigor em 120 dias, marcando um avanço significativo na integração da educação ambiental nas escolas do país.
Segundo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, a educação ambiental é uma ferramenta essencial para o século XXI: “Educar para o meio ambiente é fundamental. Sem isso, continuaremos a enfrentar desafios significativos em nossa relação com a ecologia,” afirmou. Silva destacou ainda o potencial do Brasil para liderar globalmente em diversas frentes ambientais e agrícolas, ressaltando a importância de proteger os povos indígenas e a biodiversidade.
Veja a matéria completa:
https://globalesg.com.br/noticia/1922/nova-lei-sancionada-reforca-educacao-sobre-mudanca-climatica-e-biodiversidade-no-brasil
Mais de 22 mil alunos da rede municipal têm aulas suspensas por causa da fumaça em Rio Branco
G1 | 19 de agosto de 2024
Suspensão se aplica a partir desta terça (3) até sexta (6) para alunos de creches e escolas de ensino infantil e fundamental 1. Motivo se deve aos altos índices de poluição do ar na capital do Acre, classificados pelos sensores como ‘perigosos’.
Pelo menos 22 mil estudantes de Rio Branco tiveram as aulas suspensas por conta da fumaça que encobre a região. Na capital do Acre, 100% das 91 unidades de ensino, dentre escolas de ensino infantil, fundamental e creches, foram afetadas. A medida foi tomada na última segunda-feira (2) por meio da assinatura de um decreto de emergência municipal, e é válida de terça (3) a sexta (6).
Nos últimos dias, a cidade está encoberta por uma densa camada de fumaça causada pelas queimadas que tem ocorrido não apenas no Acre, mas também nos estados vizinhos, Amazonas e Rondônia, e se estabeleceu, segundo a plataforma IQ air, como uma das mais poluídas do país.
A classificação da plataforma, nesta terça (3), aponta um índice acima de 700 µg/m3 (microgramas por metro cúbico) de material particulado em Rio Branco, mais de 40 vezes acima do que é recomendável pela OMS, que é de 15 µg/m3.
Leia a reportagem na íntegra:
https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2024/09/03/mais-de-22-mil-alunos-da-rede-municipal-tem-aulas-suspensas-por-causa-da-fumaca-em-rio-branco.ghtml
E se fumaça e queimadas forem tema de redação do Enem? Veja o que escrever para um texto nota mil
G1 | 27 de agosto de 2024
Professores ouvidos pelo g1 dão palpites sobre como esses tópicos podem aparecer no enunciado formulado pelo Inep. Confira modelos de texto escritos pelos docentes e aproveite para estudar.
As queimadas históricas da Amazônia, a fumaça trazida de lá até a região Sudeste, a péssima qualidade do ar e o recorde de incêndios no interior de São Paulo nos últimos dias levantam uma dúvida entre os candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): será que esses assuntos podem ser tema da redação em novembro?
É importante lembrar que a prova não costuma abordar um episódio específico na dissertação, como a seca de um determinado ano ou a medida de um governo X no combate a um desastre ambiental.
Mas isso não significa que você deva deixar de acompanhar o noticiário. Por mais que os tópicos exigidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) sejam amplos, fatos atuais podem ser mencionados pelo candidato na argumentação. Demonstrar repertório é importante e vale até 200 pontos (do total de 1.000)!
Além disso, o que aconteceu na última semana no Brasil tem relação com ideias abrangentes que, se detalhadas, podem ser a cara do Enem: meio ambiente, mudanças climáticas, desmatamento, consequências sociais de eventos meteorológicos, impactos da poluição na nossa saúde…
Leia a matéria completa:
https://g1.globo.com/educacao/enem/2024/noticia/2024/08/27/e-se-fumaca-e-queimadas-forem-tema-de-redacao-do-enem-veja-o-que-escrever-para-um-texto-nota-mil.ghtml
Desigualdade entre escolas pobres e ricas apresenta atraso de até 4 anos no aprendizado
Terra | 15 de agosto de 2024
Ministério da Educação divulgou novos dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) na quarta-feira, 14, mostram novos parâmetros em relação a desigualdade entre escolas públicas com alunos mais pobres ou mais ricos.
De acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2023, instituições com alunos mais pobres apresentam uma diferença de até 4 anos no aprendizado ao fim do Ensino Fundamental em comparação com alunos de escolas mais ricas.
Números cruzados pela Folha de S. Paulo mostram que, apesar da desigualdade ter se mantido em relação ao índice anterior, houve uma leve oscilação em relação a 2021. O cálculo é feito a cada dois anos entre os anos iniciais (5º ano) e finais (9º ano) do Ensino Fundamental e o Ensino Médio.
Em relação ao nível socioeconômico das instituições, as pesquisas mostram que alcançar resultados melhores com alunos de famílias mais pobres é mais desafiador
Leia a notícia completa:
https://www.terra.com.br/noticias/educacao/desigualdade-entre-escolas-pobres-e-ricas-apresenta-atraso-de-ate-4-anos-no-aprendizado,d435e7df1f9f268f9e4327b05416b0b3ug45kdoz.html
Um Só Planeta Entrevista: Precisamos resgatar o “bem viver” e o “sonhar coletivo”, diz neurocientista Sidarta Ribeiro
Um Só Planeta | 12 de agosto de 2024
Conversa explora a crise climática e ambiental, a urgência de frear a perda da sóciobiodiversidade e a importância para construirmos um futuro mais justo e equilibrado na Terra.
Neurocientista, escritor e um dos fundadores do Instituto do Cérebro, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (ICe-UFRN), Sidarta Ribeiro é daquelas pessoas cheias de “ginga” intelectual. Flui por temas múltiplos que vão de plasticidade neuronal e desenvolvimento infantil ao comportamento animal na savana africana e o necessário debate sobre psicodélicos e política de drogas, como quem joga capoeira – aliás, um rito do seu cotidiano.
Se na roda são o atabaque e o berimbau que ditam o ritmo dos praticantes, no jogo da vida contemporânea, as condicionantes são outras e mais graves: um sistema linear econômico que aprofunda desigualdades sociais e alimenta uma crise ambiental e climática sem precedentes. O Homo sapiens sapiens nunca produziu tanta riqueza e ao mesmo tempo nunca produziu tanta dor e perigos. Ameaça nuclear, quebras de safras agrícolas, eventos climáticos destrutivos se multiplicando, e a lista segue.
“Este é um momento rico e ao mesmo tempo perigoso, explosivo, com grande chance de dar errado, mas também com grande chance de dar certo”, diz. Segundo ele, a chave para sairmos da gigantesca crise socioambiental que o mundo atravessa passa pela transformação profunda de afetos e comportamentos. Precisamos resgatar a capacidade humana do “bem viver” e do “sonhar coletivamente”, defende. Uma mudança que inexoravelmente pede “partilha” equitativa de conhecimentos e recursos.
Veja a entrevista completa:
https://umsoplaneta.globo.com/sociedade/noticia/2024/08/12/um-so-planeta-entrevista-precisamos-resgatar-o-bem-viver-e-o-sonhar-coletivo-diz-neurocientista-sidarta-ribeiro.ghtml
Lula veta uso de conteúdo dos itinerários formativos no Enem e em vestibulares
G1 | 1 de agosto de 2024
Processos seletivos para o ensino superior continuarão cobrando apenas o conteúdo tradicional do Ensino Médio. Projeto previa que provas considerassem o conjunto de disciplinas, projetos, oficinas e outras atividades oferecidas aos alunos além das disciplinas obrigatórias.
O presidente Lula sancionou, com vetos, a lei que institui o novo Ensino Médio. A medida foi publicada em edição do Diário Oficial da União desta quinta-feira (1º) e altera a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
O governo optou por vetar a exigência de que vestibulares e o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) incluíssem o conteúdo dos itinerários formativos além das disciplinas básicas já exigidas.
Na proposta do Congresso, o aluno poderia selecionar uma área de conhecimento para a prova, sem levar em conta o itinerário cursado no ensino médio. Com o veto, os processos seletivos para o ensino superior continuarão cobrando apenas o conteúdo tradicional.
Reportagem na íntegra:
https://g1.globo.com/educacao/noticia/2024/08/01/lula-sanciona-lei-do-novo-ensino-medio.ghtml
O que a sustentabilidade tem a nos ensinar?
Revista Educação | 31 de julho de 2024
Escolas devem ser promotoras da educação por um mundo habitável e consciente de suas atitudes.
Poucos temas são tão universais atualmente como a sustentabilidade. As mudanças climáticas, cada vez mais presentes no nosso cotidiano, levantam uma questão urgente: como estará o mundo em que vamos acordar amanhã? Soluções para essa questão começam na escola, onde se alimenta a cidadania que guiará cada criança e adolescente no futuro. A sustentabilidade é uma ferramenta de sobrevivência para nossa geração, e as escolas têm a missão de promover uma educação integral que englobe todos os aspectos da sustentabilidade.
O Prêmio Escolas Sustentáveis, iniciativa da Santillana, da OEI e da Fundação Santillana, destaca projetos de estudantes e professores que beneficiam a sociedade, promovendo a colaboração e o diálogo. Esses projetos reforçam a importância de um ambiente saudável e estimulam a curiosidade e o pensamento crítico.
Educar para a sustentabilidade é compreender que os desafios socioambientais exigem ações planejadas coletivamente. A educação tem o compromisso de fortalecer a percepção da urgência de agir sobre o mundo, promovendo inclusão, antirracismo, democracia e diversidade.
Para ler a matéria completa, acesse o site Revista Educação | O que a sustentabilidade tem a nos ensinar? (revistaeducacao.com.br)
Participe do Prêmio Professor Porvir 2024
Porvir | 4 de maio de 2024
Você é um educador inovador? Desenvolveu algum projeto criativo e impactante nas suas aulas? Essas é sua chance de ganhar reconhecimento nacional e inspirar outros professores pelo país! Estão abertas as inscrições para a 2ª edição do Prêmio Professor Porvir!
Iniciativa do Porvir, com patrocínio de Nubank e Wings, a premiação celebra práticas pedagógicas que fazem a diferença na educação brasileira. Professores de escolas públicas e privadas de todo país, que tenham implantado projetos inovadores nos anos letivos de 2023 e 2024, podem participar, desde a educação infantil até o ensino médio.
Para tanto, basta preencher o formulário e enviar seu relato para Diário de Inovações – Sala de Aula. Conte-nos como desenvolveu sua prática, detalhe suas motivações, objetivos pedagógicos, recursos utilizados, metodologias e estratégias adotadas.
Para saber mais e se inscrever, acesse:
https://mailchi.mp/porvir/premio-professor-porvir
Pesquisadores descobrem rochas de plástico no arquipélago quase inabitado mais distante do litoral brasileiro
G1 | 9 de fevereiro de 2023
Rochas estão sendo formadas com resíduos de redes de pesca na Ilha da Trindade, que fica a 1.140 quilômetros de Vitória, no Espírito Santo.
Cientistas e pesquisadores identificaram rochas que estão sendo formadas por plástico na Ilha da Trindade, um paraíso quase inabitado que fica a 1.140 quilômetros de Vitória, no Espírito Santo. Esta é a ilha brasileira mais distante do continente.
O acesso à ilha é controlado e restringido pela Marinha, o que mostra que a ação do homem começou a influenciar processos que antes eram considerados essencialmente naturais, como a formação de rochas.
Os impactos para o meio ambiente podem ser graves, ameaçando, por exemplo, espécies de tartarugas e aves que se alimentam no local, e também espalhando o material para outras regiões.
No estudo, que é inédito no Brasil, os cientistas buscam entender a relação entre o homem e o meio em que vive, como as ações humanas transformam o meio ambiente e o impacto disso para as próximas gerações.
Reportagem na íntegra:
https://g1.globo.com/es/espirito-santo/noticia/2023/02/09/pesquisadores-descobrem-rochas-de-plastico-no-arquipelago-quase-inabitado-mais-distante-do-litoral-brasileiro.ghtml
“Foi emocionante ler pela primeira vez para meus amigos”
ONU | 11 de junho de 2024
Ygor Pascoal, 15 anos, estava em atraso escolar, mas encontrou apoio e recuperou suas aprendizagens por meio do Trajetórias de Sucesso Escolar.
Com um sorriso tímido no rosto, Ygor inicia o ano letivo mais animado a partir dos aprendizados que teve no ano passado. O adolescente vinha de um histórico de atraso escolar e agora está conseguindo recuperar suas aprendizagens e avançar nos estudos por meio do Programa Sergipe na Idade Certa, implementado a partir da das recomendações da estratégia Trajetórias de Sucesso Escolar, do UNICEF e parceiros, voltada para a redução da distorção idade-série.
Ygor estava em atraso escolar motivado por reprovações, mas, atualmente, cursa o 8º ano na Escola Estadual Poeta Garcia Rosa. “Nessa escola, aprendi a ler, escrever e me comportar mais. Minha matéria preferida é língua portuguesa e foi emocionante ler pela primeira vez para meus amigos na sala de aula”, conta Ygor.
“Percebemos que Ygor precisava de um olhar mais individualizado, fizemos uma avaliação de leitura e escrita e identificamos que ele precisava ser alfabetizado. O primeiro passo foi trabalhar a motivação, a autonomia e potencializar o que ele já sabia, pois ele não acreditava que podia aprender”, conta Andreia de Sá Rocha Nogueira, pedagoga e professora da sala de recursos multifuncionais.
Leia matéria na íntegra:
https://brasil.un.org/pt-br/271287-foi-emocionante-ler-pela-primeira-vez-para-meus-amigos
Registros de ansiedade entre crianças e jovens superam os de adultos pela 1ª vez no Brasil
Folha de São Paulo | 31 de maio de 2024
Piora em indicadores de saúde mental de jovens brasileiros reflete cenário constatado por best-seller, que culpa celular
Pela primeira vez na história, os registros de ansiedade entre ciranças e jovens superam os de adultos, mostra análise da Folha a partir da rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do SUS de 2013 a 2023, período com dados disponíveis.
Com um crescimento expressivo nos últimos anos, a taxa de pacientes de dez a 14 anos atendidos pelo transtorno é de 125,8 a cada 100 mil, e a de adolescentes, de 157 a cada 100 mil. Já entre as pessoas com mais de 20 anos, a taxa é de 112,5 a cada 100 mil, considerando dados de 2023. A situação dos mais jovens passou a ficar mais crítica do que a dos adultos em 2022.
Não há apenas uma causa que motive esse aumento, mas alguns apontamentos são comuns para especialistas e citados diferentes estudos: crises econômicas, climáticas, autodiagnósticos simplistas e uso excessivo de celulares e jogos.
Confira a matéria na íntegra:
https://www1.folha.uol.com.br/folhateen/2024/05/registros-de-ansiedade-entre-criancas-e-jovens-superam-os-de-adultos-pela-1a-vez.shtml
“Aos 76 anos, processei meu país por aquecimento global e ganhei”
UOL | 1 de maio de 2024
A antropóloga e ativista suíça Elisabeth Stern, 76, venceu, ao lado de 2 mil idosas, uma ação contra o governo suíço pela crise climática. Ela provou que a falta de iniciativas pelo clima na Suíça “prejudica sua saúde” e viola os direitos humanos —uma decisão histórica e que abre espaço para pressionar governos por ações contra o aquecimento global.
“Essa mudança não aconteceu por uma resolução na ONU e não veio do parlamento europeu. Veio de um monte de mulheres idosas na Suíça. Isso por si só é alguma coisa” – Elizabeth Stern.
A decisão, de abril, tem efeito de longo prazo: revela o entendimento de que a Suíça deve proteger a saúde das mulheres idosas das consequências do aquecimento global. E considera que o governo violou esta obrigação por exercer uma política climática inadequada.
Veja mais em:
https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2024/06/01/senhoras-do-clima-acao-suica.htm
Convivência escolar: como combater bullying e outras violências
Revista Educação | 9 de maio de 2024
Luciene Tognetta pesquisa há mais de 20 anos violência escolar e destaca: escola é lugar de aprender a conviver
Convivência escolar sob o campo da psicologia e educação moral — ligada, por exemplo,a valores de justiça, democracia e solidariedade, sem relação com educação moral e cívica —, faz parte das pesquisas de Luciene Regina Paulino Tognetta há pelo menos 20 anos. Autora de livros que levam nos títulos palavras como bullying, violência escolar, convivência democrática e afetividade escolar, Luciene é professora na Unesp e coordenadora do Convivência na escola: virtudes, bullying e violência, do respeitado Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral (Gepem), criado em 2005 e vinculado à Unesp e Unicamp, mas com pesquisadores de diferentes universidades públicas e particulares.
Luciene Tognetta ensina que a convivência precisa ser pensada por meio de três aspectos: institucional, relacional e curricular e comemora que o Gepem tem conseguido influenciar outras pesquisas e até políticas públicas. Graduada em pedagogia e com pós-doutorado em psicologia, também é coordenadora da rede Equipes de Ajuda do Brasil (www.somoscontraobullying.com.br/), que tem levado às escolas programas de convivência cuja base é a atuação entre pares, nesse caso, colocando os estudantes como uma ponte que detecta o sofrimento do colega. Confira a entrevista e se informe também sobre as cinco características do bullying.
Confira a matéria em:
https://revistaeducacao.com.br/2024/05/09/convivencia-escolas/
Caminhos para gestores e professores implantarem a educação ambiental em suas escolas
Revista Educação | 15 de abril de 2024
É possível transformar o presente. E as escolas, como agentes de mudanças, devem atuar em prol da sustentabilidade e educação ambiental
Em meio à urgência da luta contra as mudanças climáticas, a educação emerge como peça-chave para virar o jogo a nosso favor. O elo entre práticas sustentáveis e educação ambiental nas escolas é essencial para formar cidadãos comprometidos com a preservação do meio ambiente e a construção de um presente mais consciente e equilibrado.
Professores e gestores desempenham um papel crucial nesse cenário, sendo responsáveis por transmitir conhecimentos, valores e práticas que promovam a conscientização ambiental e incentivem ações concretas de preservação. Por meio da educação ambiental, podemos inspirar as gerações presentes e futuras a agir de forma sustentável e adotar hábitos no seu dia a dia que contribuam para a proteção do planeta e o combate às mudanças climáticas.
Leia mais aqui:
https://revistaeducacao.com.br/2024/04/15/educacao-ambiental-2/
Brasil: 94% dos municípios já sofreram emergência ou calamidade
Um Só Planeta | 21 de maio de 2024
Pesquisa foi feita por confederação dos municípios entre 2013 e 2023
Os dados foram apresentados pelo presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, nesta segunda-feira (20), um dia antes da 25ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, quando gestores das cidades brasileiras se reúnem na capital para apresentar ao governo federal as demandas locais. Este ano, com o tema Pacto Federativo: um Olhar para a População Desprotegida, a mobilização política pretende tratar dos impactos dos extremos climáticos e a adaptação das cidades.
De acordo com o estudo, apenas as prefeituras somaram ao longo dos anos pesquisados um prejuízo de R$ 81 bilhões, em função desses eventos. Segundo Ziulkoski, esses números não são condizentes com o repasse de recursos federais para ações de resposta e recuperação. “De tudo isso, o governo federal autorizou R$ 9,5 bilhões, nesses anúncios ao longo desses anos de todos os governos, e o que foi pago foi R$ 3 bilhões”.
Levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) apontou que 5.233 cidades brasileiras, o que corresponde a 94% das unidades federativas municipais, foram afetadas pelo menos uma vez por eventos que resultaram em decreto de situação de emergência ou estado de calamidade pública, entre os anos de 2013 e 2023. O impacto nas populações desses locais foi de 2.667 mortes e os prejuízos somaram R$ 639,4 bilhões.
Veja matéria na íntegra:
https://umsoplaneta.globo.com/clima/noticia/2024/05/21/brasil-94percent-dos-municipios-ja-sofreram-emergencia-ou-calamidade.ghtml
OCDE Destaca Importância do Empoderamento Infantil para Enfrentar Desafios Atuais
Por Vir | 15 de maio de 2024
Quando o empoderamento infantil é bem realizado, as crianças tendem a estar mais preparadas para contribuir positivamente para o clima escolar e a coesão social, aponta o recente estudo da organização
A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) lançou nesta terça-feira (15) a publicação “What Does Child Empowerment Mean Today? – Implications for Education and Well-being” (O que significa empoderar as crianças hoje? Implicações para a educação e o bem-estar). O relatório enfatiza a necessidade de capacitar as crianças para enfrentarem desafios como digitalização, globalização e mudanças climáticas, e destaca a importância de incluir as crianças nos processos de tomada de decisão.
A OCDE aponta que a participação infantil contribui para o bem-estar, autoestima e desenvolvimento de competências de liderança. Segundo a organização, quando as crianças são genuinamente envolvidas na elaboração de políticas e práticas escolares, elas estão mais preparadas para contribuir positivamente para o ambiente escolar e a coesão social.
O relatório também destaca que proporcionar mais oportunidades de participação ajuda a desenvolver novas habilidades, como pensamento crítico e consciência ética, fundamentais em um mundo globalizado e tecnológico. A OCDE argumenta que essa abordagem pode fortalecer a democracia ao formar cidadãos mais informados e engajados.
Para saber mais:
https://porvir.org/ocde-reconhece-importancia-da-participacao-infantil-em-tomadas-de-decisao/
Parte da tragédia no Rio Grande do Sul foi causada por ação humana
Um Só Planeta | 16 de maio de 2024
Entre as ações, pesquisador cita construções em áreas de alagamento
O professor Roberto Reis, do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), disse, nessa quarta-feira (15), que parte da tragédia que atingiu 446 municípios gaúchos foi causada pela ação do homem, que construiu em locais onde não deveria construir, em áreas de alagamento, e não fez as manutenções corretas nos diques de contenção e nas barreiras anti-alagamento. Acrescentou que essas obras, feitas nos anos 1970, nunca receberam manutenção adequada. “A culpa da enchente é do planeta. Mas a culpa da tragédia é dos administradores do estado e das cidades”.
Em entrevista à Agência Brasil, Reis afirmou que Porto Alegre é área de várzea, de confluência de rios na beira do Lago Guaíba, que alaga sempre que tem enchente. “É natural. A gente é que não deveria ter construído na área que alaga periodicamente”.
Segundo o professor, a cada dois ou três anos há alagamentos em Porto Alegre só que, desta vez, foi extremamente severo. “Nunca foi tão alto”. Ele explicou que não há como evitar que haja cheias no Guaíba. “Mas que haja enchente, há como evitar, fazendo bem feito os diques de contenção e tudo o mais”. A manutenção ou reconstrução dos diques e barragens nos rios do estado é a saída apontada pelo professor da PUCRS para evitar que novas tragédias voltem a ocorrer.
Veja a reportagen completa aqui:
https://umsoplaneta.globo.com/clima/noticia/2024/05/16/parte-da-tragedia-no-rio-grande-do-sul-foi-causada-por-acao-humana.ghtml
Educação climática nas escolas já!
Greenpeace
Proteção ambiental e crise climática são assuntos de criança e de jovens SIM! Está nas mãos do Congresso aprovar uma lei que inclui o tema no currículo escolar. Pelo futuro de todos nós, assine e ajude a formar uma geração mais consciente e preparada para mudar a realidade.
Precisamos que as crianças e os jovens se tornem agentes da mudança!
E é isso que pede o Projeto de Lei 2964/2023, proposto pelo Greenpeace ao incluir no currículo escolar, já a partir do 1º ano, aulas sobre proteção ambiental e mudanças climáticas.
Ele também prevê outros pontos importantes, como a adaptação das escolas a eventos climáticos extremos e a redução das emissões de gases de efeito estufa.
Para saber mais e assinar a aprovação da PL acesse:
https://www.greenpeace.org/brasil/apoie/educacao-climatica-nas-escolas/
Chefe do clima da ONU: humanidade tem dois anos para salvar o Planeta
Agência Brasil | 10 de abril de 2024
Simon Stiel diz ser crucias reduzir pela metade a emissão de gases
Governos, líderes empresariais e bancos de desenvolvimento tem apenas dois anos para tomar medidas a fim de evitar uma mudança climática muito pior, disse o chefe do clima da Organização das Nações Unidas (ONU), Simon Stiell, nessa quarta feira (10), em um discurso alertando que o aquecimento global está perdendo espaço na agenda dos políticos.
Os cientistas afirmaram que reduzir pela metade as emissões de gases de efeito estufa até 2030 é crucial para impedir um aumento de 1,5 graus Celsius (ºC) nas temperaturas globais em relação aos níveis pré-industriais, o que desencadearia um clima mais extremo.
Feira do Bem: lixo reciclável 'vira' frutas e verduras no Paraná
Ecoa Uol | 5 de abril de 2024
Quando a assistente administrativa Fabiane Cristina dos Santos, 41 anos, começou a frequentar a Feira do Bem, em Telêmaco Borba, município a 244 km de Curitiba, o pequeno Arthur tinha apenas oito meses de idade.
Acostumado desde pequeno a ir com a mãe até um dos pontos de coleta trocar materiais recicláveis por frutas e verduras, hoje, aos 4 anos, ele é um dos frequentadores mais assíduos da iniciativa.
Com um carrinho de mão, o menino entra na fila e recebe itens sazonais como bananas, batatas e laranjas. “Até hoje ele só come banana da Feira do Bem”, conta Fabiane, que recebe pelo menos 9 kg de alimentos cada vez que entrega à Prefeitura caixas de leite, garrafas PET, plásticos e outros resíduos separados pela família.
Instituto converte lixo eletrônico em robôs e chama atenção no SANA 2024
Um Só Planeta | 10 de março de 2024
ONG Robótica Sustentável recolhe resíduos eletrônicos e os transforma em videogames, brinquedos e robôs; coleta deste ano já ultrapassou as 1,2 toneladas
No SANA 2024, evento de cultura pop e geek do Nordeste, vários expositores marcaram presença e encantaram visitantes. Entre eles, o Instituto Robótica Sustentável, que atraiu olhares e mãos curiosas com robôs de papelão, videogames movidos a baterias recicladas e brinquedos feitos de lixo eletrônico. Mas quem pensa que o entusiasmo do público é uma novidade para a iniciativa está enganado. Afinal, o que começou como um simples projeto escolar, em 2015, se transformou em uma ONG — justamente por conta da mobilização de alunos, professores, amigos e vizinhos.
Baseada em Fortaleza, a organização faz a coleta e separação de resíduos eletrônicos, reutilizando-os em projetos de robótica. Em conversa com o TechTudo, o presidente da ONG, André Cardoso, revelou que em 2023 foram recolhidas 15 toneladas de resíduos, e só em janeiro de 2024, mais de 1,2 toneladas. Assim, a entidade foca em responsabilidade ambiental, inovação tecnológica e na promoção da educação em ciência e tecnologia para jovens e adultos. Veja, a seguir, mais detalhes do Instituto Robótica Sustentável.
Para saber mais, acesse:
https://umsoplaneta.globo.com/financas/negocios/noticia/2024/03/10/instituto-converte-lixo-eletronico-em-robos-e-chama-atencao-no-sana-2024.ghtml
O que os educadores precisam aprender para começar a usar a IA
Portal Porvir | 5 de março de 2024
As ferramentas de inteligência artificial têm chamado a atenção no campo educacional ao prometer benefícios como suporte ao planejamento e apoio à avaliação da aprendizagem.
Contudo, a relação entre a educação e esse tipo de sistema também é feita de conflitos e demanda atenção. Ainda em fase de desenvolvimento, tais ferramentas enfrentam constantes críticas, como já aconteceu com o ChatGPT, da OpenAI, e mais recentemente com o Gemini, do Google, que gerou imagem de um soldado nazista negro e teve a função tirada do ar para manutenção.
Em conversa com o Porvir, a docente Rosa Vicari, professora titular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), atuante na área de Ciência da Computação em temas como sistemas multiagentes, sistemas tutores inteligentes, informática na educação e educação a distância, destacou a mudança significativa que as IAs podem promover na educação: a transformação da relação entre docentes e essas ferramentas. “Os estudantes já estão usando e os professores terão que se apropriar dessa tecnologia”, afirmou.
Leia a matéria na íntegra em:
https://porvir.org/o-que-educadores-precisam-aprender-para-comecar-a-usar-ia/
Por que tentam excluir filosofia e sociologia do currículo escolar?
Revista Educação | 27 de fevereiro de 2024
A Revista Educação entrevista o sociólogo Cesar Callegari, presidente do Instituto Brasileiro de Sociologia Aplicada. Ele foi secretário de Educação Básica do MEC e secretário de Educação do município de São Paulo, entre outras funções que o colocam como especialista em políticas públicas
Autor do parecer de 2008 que colocou as disciplinas filosofia e sociologia como obrigatórias nas escolas, Callegari critica a reforma do ensino médio e orienta para a valorização da formação docente, que deveria atuar em um modelo similar ao adotado no Itamaraty
Para Callegari, nunca, em toda a história da humanidade, foi tão importante a construção de um pensamento crítico e competência criativa. “Hoje há uma abundância de informações e temos de fazer um esforço em todo o processo educacional — infantil, fundamental, ensino médio, superior e educação ao longo da vida — para que as pessoas tenham consciência do contexto, origem das coisas, como se manifestam, os vários ângulos.”
Leia a entrevista completa em:
https://revistaeducacao.com.br/2024/02/27/tentam-excluir-filosofia-e-sociologia-do-curriculo-escolar/
Como debater conquistas e direitos das mulheres em um projeto escolar
Portal Porvir | 27 de fevereiro de 2024
Datas comemorativas são importantes para comemorar grandes feitos históricos. Mas não basta tratar de temas sociais e políticos apenas uma vez por ano: é preciso que o debate nas escolas seja constante e esteja difundido entre diferentes disciplinas. Que tal comemorar o mês das mulheres, por exemplo, debatendo seus direitos e conquistas?
É o que propõe o material “Mulheres em foco: caminhos para equidade”. Construído pela Fundação Fernando Henrique Cardoso, em parceria com o Porvir, o roteiro pedagógico disponível gratuitamente para download apresenta uma atividade prática para promover a igualdade de gênero e os direitos das mulheres com a turma do ensino médio.
Leia a reportagem completa:
https://porvir.org/mulheres-projeto-escolar-baixeagora/ghtml
Censo revela crescimento na Educação Profissional
Ministério da Educação | 22 de fevereiro de 2024
Modalidade de ensino alcançou 1,3 milhão de matrículas na rede pública, em 2023. Taxa de evasão no ensino médio reforça importância do Pé-de-Meia
O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgaram, nesta quinta-feira, 22 de fevereiro, em coletiva de imprensa, os dados do Censo Escolar 2023, além de indicadores calculados com base na principal pesquisa estatística da educação básica. A educação profissional e tecnológica (EPT) foi a modalidade que mais cresceu no último ano, com 2,41 milhões de matrículas nas redespública e privada de ensino. O Censo Escolar também sinalizou, em suas evidências, a importância do Pé-de-Meia: a poupança do ensino médio lançada pelo governo federal com o intuito de enfrentar a repetência e evasão nessa etapa de ensino
De acordo com a pesquisa estatística, a rede pública registrou 1,34 milhão de matrículas na educação profissional, em 2023; e a rede privada, 1,07 milhão. No recorte por dependência administrativa, a modalidade teve 68,6% das matrículas na rede pública estadual. Nas redes municipais e federais, o percentual foi de 24,7% e 6,7%, respectivamente.
“Vamos apresentar uma ousada política de indução, uma política para ampliar as matrículas de cursos técnicos integrados ao ensino médio. Hoje apenas 11% das matrículas no ensino médio são de nível técnico. Vamos ampliar isso de forma ousada”, adiantou Camilo Santana.
Confira a matéria na íntegra:
https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/2024/fevereiro/censo-revela-crescimento-na-educacao-profissional
Quase 9 milhões de brasileiros de 18 a 29 anos não concluíram a escola, apontam dados divulgados pelo MEC
G1 | 22 de fevereiro de 2024
O Ministério da Educação (MEC) divulgou os dados mais recentes sobre o ensino básico no país. O panorama dos desafios para esta etapa da formação dos estudantes brasileiros foi desenhado pelo “Censo Escolar da Educação Básica 2023” e contou ainda com dados da “Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2016-2023 (PNAD)”, realizada pelo IBGE.
Os dados mostram que 8,8 milhões de brasileiros de 18 a 29 anos não terminaram o ensino médio e não frequentam nenhuma instituição de educação básica, segundo informações coletas pela PNAD Contínua. Considerando todas as faixas etárias, são 68.036.330 cidadãos sem a escolarização básica no país.
Outros dados revelam que o ensino técnico, seja nos colégios ou após a formação da educação básica, cresceu significativamente: em um ano, as matrículas saltaram 12% e chegaram a 2.413.825. É mais uma tentativa de atrair o jovem para os estudos. Considerando apenas o ensino técnico integrado ao ensino médio (ou seja, oferecido pela escola), há 782.129 alunos matriculados.
Veja a reportagem completa:
https://g1.globo.com/educacao/noticia/2024/02/22/censo-escolar-2023.ghtml
Futuro da escola depende de identificação e promoção de talentos internos à gestão
Site Porvir | 7 de fevereiro de 2024
Ninguém dorme professor e acorda gestor escolar. A progressão de carreira depende de como formação, apoio de lideranças mais experientes e convívio com outros gestores
Ocupar um cargo de gestão nas escolas é uma tarefa cada vez mais complexa. Das questões relacionadas à harmonia entre as equipes ao desenvolvimento acadêmico de diferentes turmas, a cesta de atribuições de quem coordena ou dirige uma escola está sempre cheia. E como estar preparado e ter confiança para desempenhar um bom papel nessa função?
Parte da resposta está na preparação. Contudo, muitos profissionais da educação chegam ao cargo de liderança sem ter passado por formações que ao menos trouxessem pistas sobre os desafios dessa ocupação, distintos dos encontrados na sala de aula.
É preciso ter habilidades específicas para estar em um cargop de liderança. Solange Giardino, consultora educacional e mestre em Educação, afirma que a escola atualmente ficou encarregada dessa missão de desenvolver os educadores, de forma que eles se tornem aptos a progredir na carreira.
Armênia participa de 1ª visita virtual ao Brasil sobre alimentação escolar
ONU | 31 de janeiro de 2024
A visita é a primeira etapa de um trabalho de cooperação entre os dois países para trocas sobre alimentação escolar e compras da agricultura familiar.
Cerca de 100 mil crianças são alimentadas todos os dias, em 10 regiões da Armênia, recebendo uma refeição quente diária nas escolas.
Os programas de alimentação escolar são importantes ferramentas para avançar nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Para saber mais acesse: https://brasil.un.org/pt-br/259285-armênia-participa-de-1ª-visita-virtual-ao-brasil-sobre-alimentação-escolar
Conferência propõe 'cavalo de pau' na educação e pressiona MEC
UOL | 30 de janeiro de 2024
A Conae (Conferência Nacional de Educação) terminou hoje (30) em Brasília com a aprovação de um texto final que deve pressionar o Ministério da Educação na construção do novo PNE (Plano Nacional de Educação).
Entre as propostas aprovadas estão a revogação da Reforma do Ensino Médio e da BNCC (Base Nacional Comum Curricular). Ou seja, as principais políticas da gestão Temer, aprofundadas sob Bolsonaro e até aqui mantidas sob Lula 3.
O texto da Conae serve de base para o projeto de lei que o MEC deve enviar ao Congresso para transformar o PNE em lei.
Para saber mais, acesse o link: https://www.uol.com.br/ecoa/colunas/rodrigo-ratier/2024/01/30/conferencia-propoe-cavalo-de-pau-na-educacao-e-pressiona-mec.htm
Desigualdade: 63% da riqueza do Brasil está nas mãos de 1% da população, diz relatório da Oxfam
CNN | 14 de janeiro de 2024
Levantamento também aponta que os 50% mais pobres detêm apenas 2% do patrimônio do país
Dados do relatório da Oxfam, que discute a relação das desigualdades e o poder corporativo global, mostram que 63% da riqueza do Brasil está nas mãos de 1% da população.
O levantamento também aponta que os 50% mais pobres detêm apenas 2% do patrimônio do país.
O relatório será divulgado nesta segunda-feira (15), durante o Fórum Econômico Mundial que reúne a elite do mundo corporativo em Davos, na Suíça.
Veja a reportagem no link: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/desigualdade-63-da-riqueza-do-brasil-esta-nas-maos-de-1-da-populacao-diz-relatorio-da-oxfam/
Cidades do país têm fome escancarada nas ruas e oculta nas periferias
Folha | 20 de dezembro de 2023
Doações de alimentos são cruciais para famílias vulneráveis após anos de inflação de alimentos e desmonte de programas sociais
Com este título, reportagem da Folha de S. Paulo destaca a fome nos centros urbanos, presente “nos semáforos e nas esquinas, debaixo de marquises e viadutos, expressa em cartazes e nos pedidos insistentes de um trocado para comprar comida”. Em entrevista, Luciana Quintão, fundadora e presidente da ONG Banco de Alimentos e do Projeto Inteligência Social, afirma: “Em última análise, o que causa a fome é a falta de recurso financeiro para comprar alimento. Por isso, eu sempre digo que o que vai matar a fome é desenvolvimento econômico, educação, saúde para a pessoa se empregar e se tornar um cidadão autônomo.”
A mesma reportagem destaca o segundo episódio do documentário “Fome De Quê?”, produzido pela TV Folha, que também tem a participação de Luciana e apresenta em detalhes o trabalho da ONG Banco de Alimentos, com cenas que retratam desde a Colheita Urbana dos alimentos até a entrega e o consumo de quem precisa e vive na pele a insegurança alimentar.
Leia a reportagem na íntegra e assista ao documentário em: https://www1.folha.uol.com.br/folha-social-mais/2023/12/cidades-do-pais-tem-fome-escancarada-nas-ruas-e-oculta-nas-periferias.shtml
Livros e filmes para inspirar a gestão escolar em 2024
Site Porvir | 18 de dezembro de 2023
Confira a seleção feita pelo Porvir para ajudar gestores na missão de administrar uma escola
Desempenhar um bom papel na gestão escolar depende de uma série de fatores. Desde a experiência que se tem em sala de aula até o desempenho na administração, coordenação e acompanhamento de projetos.
Isso implica não apenas em habilidades pedagógicas, mas também em uma compreensão abrangente de elementos como relacionamentos interpessoais, tecnologia, estrutura organizacional e finanças.
Para aprimorar constantemente as práticas da equipe de gestão, há diversas ferramentas disponíveis. Manter-se atualizado e aprimorar as habilidades pode ser alcançado por meio do contato com materiais audiovisuais e leituras que oferecem abordagens inovadoras para a gestão escolar. Essa abordagem ajuda a ampliar o repertório e descobrir novos caminhos para enfrentar os desafios intrínsecos à administração de uma escola.
O Porvir compilou abaixo uma seleção de livros, palestras e vídeos para inspirar a gestão escolar.
Confira a lista completa em: https://porvir.org/livros-e-filmes-para-inspirar-a-gestao-escolar-em-2024/
Pandemia reduziu oportunidades educacionais de crianças e ampliou desigualdade, diz estudo
Site Folha | 17 de dezembro de 2023
Ao levar em conta a alfabetização de crianças de 7 e 8 anos, índice de oportunidades caiu em 2022, mostra o Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social
Diretora há 20 anos de uma escola pública com alunos da pré-escola ao 5º ano, na zona rural do Distrito Federal, a educadora Socorro Xavier Ritter, 52, não titubeia ao ser questionada se a situação educacional voltou ao estágio pré-pandemia: “Não se normalizou, não. Ainda vejo muitos desafios pela frente”, diz.
A escola Sonhém de Cima fica em Sobradinho, região administrativa, a 40km do centro de Brasília. Atende 170 crianças que são, em geral, de famílias em situação de vulnerabilidade. Até 2019, a diretora tinha sob controle a evolução de todos os alunos na leitura e na escrita, e a pandemia veio como uma avalanche sobre os resultados.
“A gente tem percebido visivelmente o impacto que a pandemia teve nessas crianças”, diz Ritter. “Aquelas atividades que levávamos às famílias durante o tempo de escolas fechadas encontraram barreiras porque os pais não têm conhecimento, não são professores.”
Para saber mais acesse: https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2023/12/pandemia-reduziu-oportunidades-educacionais-de-criancas-e-ampliou-desigualdade-diz-estudo.shtml
COP28: Momento crítico em nossa luta coletiva contra a crise climática
ONU | 6 de dezembro de 2023
A Cúpula Climática deve responder de forma decisiva às lacunas na resposta da comunidade internacional, afirma a vice-secretária-geral da ONU.
A vice-secretária-geral das Nações Unidas, Amina J. Mohammed ressaltou que a próxima Cúpula Climática da ONU está sendo convocada em um momento crítico na luta contra a crise climática. A vice-chefe da ONU participou da reunião preparatória ministerial, ou Pré-COP, realizada entre os dias 30 e 31 de outubro em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.
A 28ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática – a COP28 – deve responder de forma decisiva às alarmantes descobertas da ciência e às lacunas existentes em mitigação, adaptação e perdas e danos, destacou a vice-chefe da ONU na cerimônia de abertura da Pré-COP.
A COP28 finaliza a sequência de reuniões e eventos facilitados pela ONU no decorrer do ano para permitir que os países e outras partes interessadas vejam se estão – ou não – progredindo para atingir as metas do Acordo de Paris de 2015. Esse processo multilateral de revisão do progresso dos países é chamado de Global Stocktake (em inglês).
Leia a reportagem na íntegra: https://brasil.un.org/pt-br/251922-cop28-momento-cr%C3%ADtico-em-nossa-luta-coletiva-contra-crise-climática
ANÁLISE: É difícil enxergar a COP em meio à névoa dos anúncios voluntários
Capital Reset | 4 de dezembro de 2023
Enxurrada de declarações de intenções rouba a atenção das negociações oficiais, o real propósito da conferência
DUBAI – In loco ou à distância, está perdoado o observador que não consegue enxegar através da névoa destes primeiros dias da COP28. Entre tantos anúncios e declarações de intenções, é quase impossível não sentir-se soterrado por uma avalanche de iniciativas grandiosas e bem-intencionadas.
Mas, com exceção do fundo de perdas e danos adotado no primeiro dia do evento, todas os outros compromissos apresentados até aqui são voluntários.
Traduzindo: empresas e países estão dizendo o que querem fazer, muitas vezes daqui a algumas décadas. Mas não há nenhum mecanismo de acompanhamento nem de cobrança. A maioria será esquecida antes do fim da conferência.
É compreensível que as COPs sejam o local escolhido para fazer essas divulgações. As atenções do mundo estão voltadas para Dubai. A imprensa internacional está aqui.
Leia mais em: https://capitalreset.uol.com.br/clima/cop/analise-e-dificil-enxergar-a-cop-em-meio-a-nevoa-dos-anuncios-voluntarios/?utm_campaign=04122023_-_cop_anuncios__podcast_impulso_cop&utm_medium=email&utm_source=RD+Station
Valorização da agricultura familiar é foco de projeto com estudantes na Bahia
Site Porvir | 1 de novembro de 2023
Guiados pela professora de geografia Laiane Souza, estudantes do fundamental 2 da cidade de Ibiassucê debatem o panorama agrícola do país por meio da valorização da produção local
Quando olho para trás em minha jornada, vejo as raízes profundas que minha família cultivou na agricultura. Sou uma professora negra, e minha história é entrelaçada com o trabalho árduo daqueles que vieram antes de mim. Meus pais adotivos encontram sustento vendendo bolos caseiros, rapaduras, cereais. Foi assim que colocaram comida na mesa e possibilitaram que eu e meus irmãos tivéssemos acesso a uma educação de qualidade. Hoje, sou a primeira da minha família a conquistar um diploma universitário em três gerações, e isso só foi possível graças a essa base sólida.
Minha história me levou à sala de aula como professora de geografia para turmas de 8º e 9º ano no Centro de Educacional de Ibiassucê única escola de ensino fundamental 2, com cerca de 650 alunos, do município baiano de Ibiassucê, com população estimada em 10.429 pessoas, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ao seguir o plano de curso, deparei-me com temas que tocavam profundamente as vidas dos meus alunos: fome, agronegócio, revolução agrícola… Muitos dos meus estudantes têm raízes no campo, onde suas famílias dependem da agricultura familiar; outros residem na zona urbana e desconheciam esta luta.
Assim surgiu a ideia de criar o projeto “Plantando a consciência sobre a fome, agronegócio e o impacto da agricultura familiar”, para trabalhar temas que ultrapassam a sala de aula e os conteúdos curriculares. Durante a primeira unidade letiva de 2023, entre fevereiro e maio, os alunos se dedicaram às partes teórica e prática da proposta.
Para saber mais acesse: https://porvir.org/aula-de-geografia-agricultura-familiar/?utm_source=Porvir&utm_campaign=421dd619b6-Newsletter_4.11.23_Outros&utm_medium=email&utm_term=0_9ba572b4f0-3317f35e49-%5BLIST_EMAIL_ID%5D
Pesquisadora da África do Sul apresenta nova forma de pensar a relação entre sociedades e ecossistemas
Agência FAPESP | 30 de outubro de 2023
A estimativa é que o mês tenha sido cerca de 1,5°C mais quente do que a média para o período de 1850-1900
A construção de uma nova forma de pensar a relação entre humanos e natureza, para que possa haver um futuro, e um futuro desejável, foi o tema central da 7ª Conferência Fapesp 2023, ministrada na sexta-feira (27/10) por Laura Maureen Pereira. Pesquisadora do Global Change Institute, da Wits University, na África do Sul, ela já realizou pesquisas também em Moçambique, Nigéria, Quênia, Colômbia e Brasil. E trouxe ao auditório da Fapesp uma visão multidisciplinar e positiva sobre como ultrapassar a crise atual e promover a coexistência e a sustentabilidade de ecossistemas e sociedades.
Segundo a pesquisadora, “existe hoje a necessidade de cultivar a habilidade de imaginar”.
“Antes de pensar em caminhos ou intervenções, precisamos construir capacidades de visualizar para onde queremos ir e com o que esses futuros transformados poderiam se parecer. Há necessidade de novos cenários capazes de impulsionar ações multiculturais diversificadas para engajar a sociedade em mudanças de estilo de vida e reverter o declínio da biodiversidade, rumo a um ideal de convivência harmoniosa entre humanos e natureza em 2050”, afirma Laura Mareen.
1 em cada 4 crianças brasileiras tem atraso no desenvolvimento
Folha de São Paulo | 25 de outubro de 2023
Pesquisa inédita do Ministério da Saúde avaliou habilidades e comportamentos esperados até os 5 anos de idade
Nas capitais brasileiras, quase 1 em cada 4 crianças tem atraso no desenvolvimento até os cinco anos de idade, mostra pesquisa do Ministério da Saúde.
São crianças que não desenvolveram as habilidades ou nano apresentaram os comportamentos esperados para a faixa etária. A incidência de atraso é ainda maior entre aquelas que estão em vulnerabilidade social e situação de pobreza e onde há registro de insegurança alimentar.
Os resultados mostram que 10,1% das crianças tinham atraso no desenvolvimento esperados até os 3 anos. Outras 12,8% tinham atraso entre 3 e 5 anos de idade.
As duas faixas etárias somam 22,9% de crianças com atrasos no período que as pesquisas apontam como a “principal janela” de oportunidades para o aprendizado global. Nesses primeiros anos de vida, o cérebro se desenvolve mais rapidamente e está mais sensível aos cuidados e estímulos ambientais.
Confira a reportagem na íntegra: https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2023/10/1-em-cada-4-criancas-ate-5-anos-tem-desenvolvimento-abaixo-do-esperado-no-pais.shtml
Julho foi o mais quente já registrado no mundo, apontam dados
A estimativa é que o mês tenha sido cerca de 1,5°C mais quente do que a média para o período de 1850-1900.
O mês passado foi o julho mais quente já registrado, com temperaturas anormalmente altas observadas tanto na terra quanto no mar, disse o painel de mudanças climáticas Copernicus, da União Europeia, nesta terça-feira (8).
Segundo o programa Corpenicus, estima-se que o mês foi cerca de 1,°5C que a média para o peródop de 1850-1900, a era pré-industrial usada como base para as metas climáticas atuais – segundo as quais, necessitamos conter o aumento de temperatura a até 2°C e, preferencialmente, a 1,5°C.
O mês passado também foi aproximadamente 0,7°C mais quente do que a média registrada nos últimos meses de julho no período de 1991-2020, cerca de 0,3 em ralação a julho de 2019, o anterior mês mais quente de julho.
Para saber mais acesse: https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2023/08/julho-foi-o-mais-quente-ja-registrado-no-mundo-apontam-dados.shtml
Creche em Manaus ensina e aprende com crianças e famílias da Venezuela
Ao receber crianças venezuelanas e indígenas do povo Warao, professora de creche manauara cria projetos que envolvem famílias, parceiros e trocas culturais na comunidade.
2022 foi um ano emblemático para as escolas de Manaus (AM) com a chegada em massa da comunidade imigrante venezuelana. A grave crise econômica, política e social da Venezuela resultou no que se aponta como o mais intenso deslocamento forçado da história recente da América Latina. Manaus é a segunda cidade do Brasil que mais acolheu venezuelanos, atrás apenas de Curitiba (PR): são mais de 40 mil pessoas do país vizinho que chegaram ao Amazonas em busca de segurança alimentar e novas expectativas de vida.
Muitas crianças na idade pré-escolar migram com essas famílias; outras nascem já em solo brasileiro. Elas têm chegado às creches públicas municipais da cidade (com maior intensidade entre 2020 e 2022) e são admitidas de acordo com a máxima constitucional que garante a educação “como direito de todos e dever do Estado”. Meninos e meninas trazem consigo sua pluralidade cultural, costumes, falas e percepções de mundo. E fizeram com que o nosso trabalho na Creche Municipal Magdalena Arce Daou, que atende 196 crianças de 1 a 3 anos, no maternal 1, 2 e 3, ganhasse uma nova ótica ao conceber a primeira infância na contextualização do refúgio.
Leia a reportagem na íntegra: https://porvir.org/creche-manaus-criancas-venezuela/
MEC incentiva prêmios a melhores escolas e professores para reduzir defasagem na alfabetização
Estadão | 12 de junho
O Ministério da Educação (MEC) lançou nesta segunda-feira, 12, uma política de alfabetização das crianças de 6 e 7 anos que incentiva prêmios para as melhores escolas, gestores e professores. O governo também vai criar uma avaliação só para medir a alfabetização.
Provas constantes e dinheiro para as melhores práticas são parte importante do programa de alfabetização do Ceará, Estado que foi governado pelo atual ministro da Educação, Camilo Santana (PT), e que se tornou referência de ensino sobre leitura e escrita no País.
Educadores mais à esquerda, no entanto, criticam um modelo de bônus que valorize as melhores escolas e não ajude as que têm pior desempenho. O governo federal não deixou claro que tipo de prêmio será oferecido e se ele será em dinheiro ou não. Camilo mencionou durante o anúncio do programa que está sendo “construída com a Unesco” uma premiação nacional. O lançamento do programa também teve a participação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Leia a reportagem na íntegra
https://www.msn.com/pt-br/noticias/educacao/mec-incentiva-prêmios-a-melhores-escolas-e-professores-para-reduzir-defasagem-na-alfabetização/ar-AA1crPS6?ocid=winp2fptaskbarhoverent&cvid=9c2117a9cf9343a7e3a290e67fe5024a&ei=8
Necessidade de trabalhar é principal motivo de abandono escolar no Brasil
Justificativa é citada por 40,2% dos jovens longe da escola, diz IBGE
Portal UOL/Folha de São Paulo | 7 de junho
A necessidade de trabalhar é a principal justificativa citada por jovens para o abandono escolar no Brasil, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (7) pelo IBGE (Instituto de Geografia e Estatística)
Conforme o instituto, de um total de 52 milhões de pessoas de 14 a 29 anos no país, em torno de 18% (9,5 milhões) não completaram o ensino médio – ou por terem abandonado a etapa antes do término ou por nunca terem frequentado a escola. Os dados são referentes a 2022.
Quando perguntados sobre o principal motivo por trás dessa situação, 40,2% desses jovens apontaram a necessidade de trabalhar. O percentual ficou praticamente estável em relação a 2019 (40,1%), versão anterior da série histórica, iniciada em 2016.
Confira a notícia na íntegra
Clima aumentará pobreza extrema no Brasil, mas há como reverter cenário
Portal UOL/Agência Brasil | 04/05/2023
Eventos relacionados ao clima podem levar de 800 mil a 3 milhões de brasileiros à pobreza extrema a partir de 2030. Os dados são do Relatório sobre Clima e Desenvolvimento para o Brasil (CCDR), divulgado pelo Banco Mundial.
Segundo o estudo – que avalia políticas e opções para que o país cumpra seus objetivos climáticos e de desenvolvimento –, secas, enchentes e inundações nas cidades causam perdas de R$ 13 bilhões (0,1% do PIB de 2022) ao ano.
Para Stephane Hallegate, consultor de Mudanças Climáticas do Banco Mundial e co-autor do relatório, o país tem grandes desigualdades e os pobres já estão mais expostos ao risco de desastres e mudanças climáticas. O cenário pode, no entanto, ser revertido com investimento.
O estudo traz dados importantes a serem transmitidos nas salas de aula, levando a reflexões sobre como podemos colocar em prática a Inteligência Social para transformarmos essa realidade.
Veja a reportagem na íntegra, comente com seus alunos!
Verificar informações é algo que deve ser aprendido na escola
Pouco mais da metade das crianças e adolescentes afirma dominar essa habilidade
Folha de S. Paulo | 11/05/2021
Artigo de Mariana Mandelli, do Instituto Palavra Aberta, analisa a importância da escola na educação midiática dos alunos. Segundo a autora, “acessar, analisar, criar e participar de maneira crítica do ambiente informacional e midiático em todos os seus formatos e modelos, o que abrange veículos impressos e digitais, são requisitos fundamentais na formação de qualquer cidadão no contexto em que vivemos”. Esse conhecimento deve ser construído – não é algo dado, como nos acostumamos a pensar – e a escola tem um papel basilar na educação midiática de alunos e alunas desde o ingresso no sistema de ensino.
O artigo analisa dados da mais recente pesquisa TIC Kids Online Brasil, que mostram que quase metade das crianças e adolescentes admite ter dificuldades para verificar se uma informação encontrada na internet está correta.
Um tema certamente importante para ser levantado nas salas de aula!
Acesse o link e leia o artigo na íntegra!
Organização conscientiza jovens sobre práticas sustentáveis para o planeta
Com o título “Organização conscientiza jovens sobre práticas sustentáveis para o planeta”, o portal Observatório do Terceiro Setor destaca o lançamento, no dia 13 de abril, da série audiovisual Nossa Casa, Nosso Planeta, que será exibida gratuitamente para 150 mil alunos dos 58 CEUs de São Paulo. Com temas como aproveitamento integral dos alimentos, cuidados com a água, mudanças climáticas, reciclagem, consumo consciente e desigualdade social, a série “tem o objetivo de conscientizar crianças e jovens sobre a importância de transformar o planeta em que vivemos em um lugar cada vez melhor”, destaca a reportagem.
Dedicada aos alunos do Ensino Fundamental, a série foi idealizada por Luciana C. Quintão (@lucianac.quintao), fundadora da ONG Banco de Alimentos e do Projeto Inteligência Social (braço da ONG na área da educação). O roteiro é baseado no livro “Inteligência Social: a perspectiva de um mundo sem fome(s)”, escrito por Luciana.
ONG Banco de Alimentos e Prefeitura de São Paulo firmam parceria para atingir 150 mil alunos de CEUs
Com o objetivo de conscientizar alunos do Ensino Fundamental entre 8 e 16 anos sobre a importância da responsabilidade de cada um para transformar o planeta em que vivemos em um lugar cada vez melhor, a economista Luciana Chinaglia Quintão, fundadora da ONG Banco de Alimentos, e a Prefeitura Municipal de São Paulo firmaram uma parceria visando atingir 150 mil alunos dos 58 Centros Educacionais Unificados (CEUs) na capital paulista, com a exibição gratuita da série audiovisual “Nossa Casa, Nosso Planeta”.
Apresentado pela VR através do Programa Municipal de Apoio a Projetos Culturais da Secretaria Municipal da Cultura de São Paulo e realizado pela agência Donna Cultural, o projeto Nossa Casa, Nosso Planeta consiste na produção e exibição de oito vídeos, entre 3’ e 5’ cada, abordando temas como aproveitamento integral dos alimentos, cuidados com a água, mudanças climáticas, reciclagem e consumo consciente, desigualdade social e distribuição de renda e responsabilidades do governo junto à sociedade.
Série de vídeos sobre cidadania consciente será exibida em CEUs paulistanos
Reportagem da Folha de S. Paulo destaca o projeto Nossa Casa, Nosso Planeta, @nossacasa.nossoplaneta, idealizado pela ONG Banco de Alimentos e Projeto Inteligência Social, @projeto_inteligencia_social (braço da ONG na área da educação), baseado no livro Inteligência Social – a perspectiva de um mundo sem fomes, de Luciana C. Quintão. Realizado pela agência Donna Cultural, o projeto consiste na produção e exibição de uma série de 8 filmes dedicados aos alunos do Ensino Fundamental, com exibição inicial prevista nos 58 CEUs de São Paulo. Entre os temas estão aproveitamento integral dos alimentos, água, mudanças climáticas, reciclagem, desigualdade social e responsabilidades do governo. “Acredito que a transformação da sociedade se concretizará por meio de soluções inovadoras que integrem empresas, poder público e as camadas carentes da população. Neste sentido, levar estes conceitos para escolas é como uma semente plantada para formar futuros cidadãos conscientes e responsáveis”, afirmou Luciana Quintão, fundadora da ONG Banco de Alimentos e do Projeto Inteligência Social. A produção executiva dos vídeos coube à produtora Rosa Jonas e a direção ficou a cargo do diretor Guilherme Simas.
Crianças e adolescentes são os mais impactados pelos riscos climáticos
Temos sentido o impacto das mudanças climáticas com maior intensidade. Determinadas regiões vêm recebendo grande volume de chuvas, enquanto outras sofrem com períodos de estiagem e oscilações de temperaturas anormais. Esses fenômenos desencadeiam tragédias que possuem um impacto maior sobre crianças e adolescentes, que ainda se encontram em formação fisiológica e psicológica. Os impactos indiretos também são mais sentidos por esse grupo, já que a degradação ambiental também compromete serviços, políticas e instituições voltadas para suprir as necessidades e direitos ambientais das crianças.
Foi isso que apontou o relatório Crianças e Adolescentes, e Mudanças Climáticas no Brasil do Fundo das Nações Unidas Para a Infância (Unicef), divulgado no final de 2022. Nele, foi possível observar os níveis de riscos climáticos em crianças e adolescentes no Brasil. Por aqui, o quadro socioeconômico desigual é um dos principais ampliadores do problema, que envolve a exposição à falta de água, enchentes fluviais e costeiras, ondas de calor e poluição do ar ambiente.
No caso do Brasil, mais de 40 milhões de crianças e adolescentes estão expostos a mais de um dos riscos analisados no estudo, o que representa quase 60% das crianças e dos adolescentes no país. Por exemplo, mais de 8,6 milhões de meninas e meninos brasileiros estão expostos ao risco de falta de água; e mais de 7,3 milhões estão expostos aos riscos decorrentes de enchentes de rios.
Veja o relatório da Unicef na íntegra em:
https://www.unicef.org/brazil/media/21346/file/criancas-adolescentes-e-mudancas-climaticas-brasil-2022.pdf
Após críticas, MEC abre consulta pública para avaliar e reestruturar Novo Ensino Médio
Mudanças no ensino médio, aprovadas em 2017 e implementadas em 2022, estão sendo criticadas por estudantes — eles apontam problemas nas estruturas das escolas, falta de formação adequada de professores e diminuição da carga horária de disciplinas tradicionais. MEC ouvirá os envolvidos por 90 dias, para analisar o que deve ser modificado no projeto.
O MEC decidiu ouvir a sociedade civil, a comunidade escolar, equipes técnicas dos sistemas de ensino, pesquisadores e especialistas em educação para debater a necessidade de reformular o Novo Ensino Médio. Haverá audiências públicas, oficinas de trabalho, seminários e pesquisas nacionais.
Entre as questões a serem debatidas está o problema dos itinerários formativos — áreas de conhecimento “eletivas” que as redes de ensino ofertam aos alunos. Uma escola de grande porte tende a oferecer um “cardápio” maior de opções para os seus estudantes do que um colégio pequeno, de município mais pobre.
A contradição da fome
Revista Qualé | Edição 56 | 24 de outubro à 7 de novembro de 2022
Dedicada a fazer jornalismo especialmente para o público infantil e jovem, a Revista Qualé traz em sua edição 56, do final do ano passado, uma reportagem de capa sobre o grave problema da fome no Brasil. Em linguagem acessível e com várias entrevistas, a reportagem destaca que há 33 milhões de brasileiros em estado de insegurança alimentar grave no país. Entre os entrevistados, estão inclusive crianças moradoras da favela de Heliópolis, na zona sul de São Paulo.
Luciana Quintão, fundadora e presidente da ONG Banco de Alimentos e idealizadora do Projeto Inteligência Social, participou da reportagem, destacando que, além do trabalho de combater a fome e o desperdício de alimentos no país há 25 anos, ela acredita na educação como ferramenta de transformação da sociedade. “No Dia Mundial da Alimentação (16 de outubro), a ONG promoveu um evento de conscientização com mais de 6 mil crianças. Houve oficinas de como combater o desperdício, com receitas feitas com talos, sementes e cascas de alimentos, e até espetáculos sobre a importância das doações. As crianças precisam saber que em sociedade uma pessoa ajuda a sustentar a outra”, afirmou Luciana.
A Revista Qualé é uma publicação quinzenal especializada no público infantil e jovem. Tem uma distribuição de mais de 300 mil exemplares em escolas públicas e privadas por todo o Brasil. A Qualé acredita no jornalismo como ferramenta de transformação social e tem o objetivo de colaborar para que as crianças desenvolvam a curiosidade, o senso crítico e um olhar mais apurado sobre o mundo ao seu redor. Muita munição para ajudar os professores em sala de aula!
Fuvest 2023: tema da redação é 'refugiados ambientais e vulnerabilidade social'
Portal G1 | 08/01/2023
A redação da segunda fase da Fuvest, que aconteceu no dia 8 de janeiro, teve um tema bastante atual e relevante: “Refugiados ambientais e vulnerabilidade social”. Para desenvolvê-lo, os candidatos contaram com textos de apoio de Graciliano Ramos e Ailton Krenak, foto do livro Êxodos, de Sebastião Salgado, e reportagens com informações sobre o assunto. O objetivo foi promover a reflexão sobre os deslocamentos forçados por desastres ambientais e mudanças climáticas, que afetam as pessoas mais vulneráveis.
Orçamento secreto contribuiu para má gestão de recursos de obras na área da educação, diz relatório
Jornal Nacional | 19/12/2022
Produzido pela ONG Transparência Brasil, o estudo inédito Financiamento de Creches e Escolas: o impacto do Orçamento Secreto demonstra como o orçamento secreto, criado em 2020, contribuiu para a má gestão de recursos na área da Educação. “É o próprio Congresso que está decidindo quem vai receber o recurso público do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. O fundo deixa de ter o poder de decidir onde é mais prioritário investir, de fazer o controle de como o município está lidando. Isso passa direto para que o recurso seja liberado do Congresso para o Executivo”, explica a diretora-executiva da Transparência Brasil, Juliana Sakai. Com isso, a educação no Brasil passou a funcionar de acordo com relações de interesse politico e não segundo critérios técnicos. Uma escola em Campos dos Goytacazes (RJ), por exemplo, mesmo com obras paralisadas, recebeu R$ 3,2 milhões do orçamento secreto entre 2020 e 2021.
Inscrições abertas para a nova turma de Jovens Transformadores Ashoka 2023
Portal Ashoka | 05/12/2022
O Programa Jovens Transformadores Ashoka reconhece jovens entre 12 e 19 anos que encontraram seu poder para gerar mudanças em suas comunidades e agem pelo bem comum. Para isso, eles engajam colegas e instituições, mostrando que têm a potência e a responsabilidade de criar Um Mundo de Pessoas que Transformam. Se você, educador, conhece um jovem em sua escola que tenha identificado um problema e desenvolvido uma ideia para resolvê-lo, indique para que ele possa participar do programa! As inscrições irão até 15 de fevereiro de 2023. O programa é uma oportunidade de integrar os jovens a uma comunidade global, com acesso a workshops, orientação estratégica e parcerias com criadores de conteúdo para aumentar o impacto social de suas iniciativas.
Aprender com histórias inspiradoras: como auxiliar seus estudantes a fazer uma boa entrevista
Portal Porvir | 19/12/2022
A professora Gina Vieira, do Distrito Federal, resolveu incentivar seus alunos e alunas a escrever mini biografias de mulheres inspiradoras. Poderiam ser mães, avós, tias, vizinhas, figuras de referência na comunidade ou outras pessoas conhecidas deles. Pensando nisso, a professora desenvolveu uma metodologia para acompanhar todos os passos, desde a elaboração de um roteiro até a versão finalizada do texto. Veja nesta reportagem as orientações básicas de Gina Vieira que você, professor, também pode transmitir aos seus alunos.
Governadores e vice-presidente eleitos selam compromissos pela educação básica e recuperação da aprendizagem no país
Portal Todos pela Educação | 16/12/2022
Encontro organizado pelo Todos Pela Educação e UNESCO em Brasília abriu caminho para a retomada e fortalecimento do pacto federativo na Educação Básica. Governadores eleitos e o vice-presidente Geraldo Alckmin debateram e definiram uma série de ações conjuntas visando a recuperação da aprendizagem de crianças e jovens do país, o compartilhamento de experiências educacionais mais efetivas e a definição de pautas prioritárias comuns ao longo dos próximos anos. Entre os compromissos assumidos está a institucionalização de uma Câmara Técnica de Educação no Fórum de Governadores, com trocas sistemáticas de experiências.
O tempero brasileiro para uma educação finlandesa
Folha de S. Paulo | 08/12/2022
Escolas preocupadas com a avalanche de fake news que vem corroendo o direito da população a informações de qualidade, já incluem em seus currículos temas como o papel do jornalismo na sociedade e a responsabilidade de cada um ao produzir e compartilhar conteúdos. Entre as boas iniciativas de combate à desinformação está a da EMEF M’Boi Mirim II, na zona sul de São Paulo (SP), cujos alunos participam do projeto Imprensa Jovem, premiado pela Unesco. Leia mais no texto de Daniela Machado, coordenadora do EducaMídia.
Projeto de Vida estimula o protagonismo do estudante e favorece a Educação Antirracista
Nova Escola | 21/11/2022
Obrigatório desde a reforma do Ensino Médio, o Projeto de Vida é um componente curricular que visa apoiar os estudantes na construção e no planejamento de sua trajetória nos eixos pessoal, social e profissional. Com histórias e exemplos, a reportagem procura mostrar a importância do Projeto de Vida para os alunos, principalmente quando é necessário enfrentar desigualdades socioeconômicas e o racismo estrutural. Essa trilha pedagógica exige um professor preparado, uma vez que aborda desde o autoconhecimento e a identidade do estudante até sua relação com os outros e o mundo do trabalho.
Porvir celebra 10 anos com exposição no Museu Catavento
Portal Porvir | 07/10/2022
https://porvir.org/porvir-celebra-10-anos-com-exposicao-no-museu-catavento/
Para celebrar 10 anos de atividades, o Portal Porvir – Inovações em Educação está realizando mostra interativa e multimídia no Museu Catavento, em São Paulo, até o dia 3 de fevereiro, com o tema Encontro com o Porvir: trajetória de educadores que transformam o presente e constroem o futuro. Uma reportagem interessante para conhecer histórias de educadores brasileiros de vários estados do país que estão transformando suas aulas com práticas pedagógicas inovadoras.
Padre Júlio Lancellotti: faltam humanidade e partilha nas escolas
Portal Porvir | 07/10/2022
https://porvir.org/porvir-celebra-10-anos-com-exposicao-no-museu-catavento/
Em entrevista à Revista Educação, o padre Júlio Lancelotti, teólogo e pedagogo com especialização educacional, conta como a pedagogia o encantou, principalmente a história da educação. Ele coloca várias questões em debate: “A gente não sabe matemática porque é importante saber matemática, eu não sei geometria porque é importante saber geometria, eu tenho que saber tudo isso para ser mais humano. Como é que as áreas do saber estão a serviço do humano? Da humanização? Nós educamos e somos educados no processo pedagógico formal e informal para a solidariedade? Para a partilha? Para defender os mais fracos? Para defender os mais pobres?”.